Spotify abre “guerra” aos Ad-Blockers, Tudo o que precisa saber
O Spotify pretende iniciar uma “guerra” aos bloqueadores de anúncios (ad blockers), bots e stream ilegais. O serviço atualizou os termos de serviço, podendo banir qualquer usuário que não respeite esses termos.
A lógica é simples, a sobrevivência de qualquer empresa depende da sua capacidade de gerar lucros. E com o Spotify, os lucros tem sido difíceis de obter, aliás, só no terceiro trimestre de 2018 o Spotify conseguiu obter lucro, ou seja, ao fim de 12 anos de serviço… foi uma espera muito longa!
E o caminho ficou ainda mais complicado, com a entrada do YouTube Music no mercado, um serviço de enorme qualidade que certamente irá conseguir “roubar” usuários ao Spotify (tal como foi referido no nosso review: Spotify Vs YouTube Music).
O problema…que levou a esta medida
Apesar de grande parte das receitas do Spotify se basearem em usuários premium (que pagam pelo serviço), o equilíbrio dos usuários com serviço grátis também é importante. Isto porque, com os bloqueadores de anúncios, o Spotify deixa de obter receita, e pior, tem de pagar aos artistas pela reprodução da música.
É também neste campo que o Spotify quer acabar com os bots (robôs), capazes de gerar milhares de reproduções de músicas “fictícias”, levando a compensações avultadas aos artistas, baseadas em atividades fraudulentas.
Para aumentar o número de usuários premium e reduzir a dependência de publicidade, o Spotify apostou em pacotes de serviço a preço reduzido. Por exemplo, os estudantes podem usufruir de 50% de desconto. Se vários elementos da sua família usam o Spotify, pode reunir tudo numa só conta e pagar “apenas” 10.99 EUR (ou R$26,90) por mês no pacote família.
Conclusão
Com estas alterações, o Spotify tenta receber todo o dinheiro a que tem “direito”, e evitar pagar valores que não devia. Se usa algum bloqueador de anúncios no Spotify, e não quer a sua conta banida, talvez seja melhor deixar de usar este tipo de ferramenta.
Muitos usuários podem argumentar que os anúncios são chatos, mas a verdade é que estes são a única forma de conseguir financiar este tipo de serviço, e permitir o acesso a cultura gratuitamente. Seja como for, pretendemos ouvir a sua opinião. Concorda com a posição do Spotify? Qual seria a alternativa?